Estudantes, docentes e técnicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) irão receber quatro tipos de auxílios financeiros a partir de agosto. A iniciativa acontece com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Dentre os beneficiados, estão os estudantes cotistas e os que se encontram em vulnerabilidade social. Além disso, a universidade, no final do ano passado, distribuiu mais de nove mil tablets para os alunos. 

– Estamos acompanhando de frente a dificuldade vivida nesses tempos de pandemia, tanto pelos alunos, como pelos funcionários. Como a universidade não está funcionando em sistema presencial, conseguimos remanejar os custos de manutenção e investimento, redirecionando a verba para ajudar nossos colaboradores e alunos, podendo, assim, reforçar a permanência estudantil tão importante para nós – ressalta o reitor da universidade, Ricardo Lodi Ribeiro.

Os benefícios oferecidos pela Uerj são: o auxílio alimentação de R$ 300 até o final do ano, podendo ser renovado, para os alunos cotistas e os que se encontram em vulnerabilidade social, além de um auxílio para a compra de material didático em cota única no valor de R$ 600 para a mesma categoria; já para os docentes e técnicos, auxílio tecnológico de R$ 1.500 pago em cota única e para todos os funcionários da universidade um aumento de 50% nos auxílios alimentação e creche.

– Eu, como assistente administrativo desta instituição há sete anos, fico muito feliz com o reconhecimento da universidade. Muitos de nós tivemos despesas com a compra de novos processadores para podermos continuar prestando um serviço de qualidade enquanto estávamos em home office. Esse auxílio tecnológico veio em excelente hora, além do aumento dos auxílios alimentação e creche – fala o técnico administrativo Flávio Eduardo Souza da Silva, de 42 anos.

A aluna de história e ativista pelas causas estudantis, Camila Menezes Pereira, de 25 anos, fala com orgulho da estrutura que a universidade está disponibilizando para os seus alunos e funcionários durante a pandemia e ainda lembra que a Uerj é pioneira em cotas estudantis no estado.

– Sabemos que a desigualdade ficou mais explícita com a pandemia, mas a Uerj não deixou ninguém de lado. Eu, como aluna em vulnerabilidade social, sinto-me representada e amparada pela instituição. Desde o início da pandemia, em março de 2020, a universidade está prestando todo apoio necessário. Isso só fortaleceu a permanência estudantil em todos os campi. Somos referência em sistema de cotas estudantis. É um orgulho fazer parte dessa instituição, que completa 70 anos – finaliza Camila.

By wo5id